A constituição heráldica das armas, selo e bandeira do município foram aprovados, por Despacho do Ministro do Interior, Joaquim Trigo de Negreiros, em 25 de abril de 1953, publicado no Diário do Governo, II Série, n.º 102, de 30 de abril de 1953, nos seguintes termos:
Armas - De negro, com uma torre torreada de prata aberta e iluminada do esmalte do campo. Em chefe de ouro, quatro espigas de milho verde. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com os dizeres: «Castro Daire» e letras negras.
Selo – Circular, tendo ao centro as peças das armas, sem indicação dos esmaltes; em volta dentro de círculos concêntricos os dizeres: «Câmara Municipal de Castro Daire».
Bandeira – Esquartelada de branco e verde, com as armas ao centro. Cordoes e borlas de prata e de verde. Lança e haste douradas.
A heráldica é, pois, a ciência que se ocupa dos brasões, ou como refere a Wikipédia “a ciência e a arte de descrever os brasões de armas ou escudos”.
O logótipo é, segundo a mesma fonte – Wikipédia – “...a forma particular como o nome da marca é representado graficamente...é uma assinatura institucional, representação gráfica de marca. Por isso ela deverá aparecer em todas as peças gráficas. Como toda a assinatura, o logótipo precisa seguir um padrão visual que a torna reconhecida onde quer que ela seja estampada”.
O atual logótipo do município foi aprovado, na reunião da Câmara Municipal, de 25 de março de 2004, marcando, assim, uma nova fase na relação com os munícipes e cidadãos em geral.
Todavia, com a entrada em funcionamento, no dia 04.03.2013, do Balcão de Atendimento Municipal (vulgo Balcão Único) constatou-se a necessidade de criar um novo logótipo, mais apelativo, mais abrangente e que contemplasse na sua estrutura os principais aspetos que caraterizam o município: a Serra do Montemuro – a mais desconhecida de Portugal, como escreveu o Professor Amorim Girão -, o Rio Paiva – ou a Paiva, como também lhe chamam – que, por entre margens verdejantes e meandros encaixados, atravessa o território municipal de este a oeste e as Termas do Carvalhal - de que o município é concessionário, desde 1917 -,refletem, em si mesmas, caraterísticas únicas.
Assim, foi elaborado, por um Técnico da especialidade – Designer Ricardo Oliveira – um novo logótipo que contempla todas estas referências/mais valias municpais, o qual foi aprovado na reunião ordinária da Câmara Municipal, de 14 de março de 2013, passando, em consequência, a partir desta data, a ser de utilização obrigatória em todos os documentos oficiais e em todas as situações em que figurar o nome do município.
Para uma melhor elucidação dos munícipes o novo logótipo é reproduzido a seguir, acompanhado da sua identidade:
Á identidade é constituída por duas partes:
1 — Símbolo - Elemento gráfico simbólico — representação clara de três elementos a cores.
2—A natureza do projecto com fonte grande e clara, a duas cores [verde e cinza) e em duas linhas dando equilíbrio ao elemento gráfico.
Elemento gráfico
Complementar e alvo de claras analogias à informação escrita. A sua concepção teve como fundações, elementos inerentes ao Município de Castro Daire. Serra do Montemuro, Rio Raiva e Termas do Carvalhal.
Através de vários elementos semióticos, foi conseguido um consenso gráfico, que remete o seu observador para um ambiente rural, puro e calmo. A montanha com a sua silhueta enaltecida, de forma a transparecer o massivo planalto Castrense. A estilização do Rio Raiva, através de dois leves traços no sopé da montanha, transmitindo assim a sua localização relativa ao elemento anteriormente mencionado. Azul claro, por se tratar de um rio ilibado de sujidade tendo, não há muito tempo, sido considerado o rio menos poluído da Europa. Por fim mas sem menor cuidado, a nascente, de água provinda de uma falha tectónica que brota na freguesia de Mamouros, transmitindo saúde aos demais que tiram proveito desse elemento natural nascido Castrense. Não foi ao acaso que este signo se assemelha aquele presente na sinalização turístico-cultural, uma forma de mais uma vez, despertar curiosidade no observador.
Natureza do projecto
A verde escuro, abaixo do elemento gráfico de modo a obter um melhor enquadramento. Numa fonte grande, de forma a ser tão legível quanto o elemento complementar, dando enfâse ao teor da composição. Abaixo a descrição do elemento total, para de forma mais objectiva contextualizar leitura da imagem, com tom cinza por ser um elemento neutro na obra. |